terça-feira, 17 de maio de 2011
domingo, 15 de maio de 2011
O que é um protagonista ?
Protagonista é a personagem principal de uma narrativa, como obras literárias, cinematográficas, teatrais ou musicais. Sobre ela a trama é desenvolvida. As principais ações são realizadas por ela ou sobre ela.
Dada a natureza da maioria das obras de ficção, o protagonista é geralmente um herói ou ao menos uma pessoa relativamente boa. Pode ainda seguir uma moral própria diferente da de seu meio, tratando-se de um anti-herói ou, em raros casos, de um vilão. Em muitas obras, perde-se a noção de bem ou mal, devido às ações dos protagonistas. O que vale ressaltar é que um protagonista não é sempre o "bonzinho" da história e que muitas vezes, segundo o ponto de vista das outras personagens, ele é mau.
No teatro grego, o protagonista foi introduzido por Ésquilo, que foi o primeiro a colocar dois atores representando papéis opostos e dialogando; antes, Téspis de Ática havia introduzido um ator nas peças teatrais
Dada a natureza da maioria das obras de ficção, o protagonista é geralmente um herói ou ao menos uma pessoa relativamente boa. Pode ainda seguir uma moral própria diferente da de seu meio, tratando-se de um anti-herói ou, em raros casos, de um vilão. Em muitas obras, perde-se a noção de bem ou mal, devido às ações dos protagonistas. O que vale ressaltar é que um protagonista não é sempre o "bonzinho" da história e que muitas vezes, segundo o ponto de vista das outras personagens, ele é mau.
No teatro grego, o protagonista foi introduzido por Ésquilo, que foi o primeiro a colocar dois atores representando papéis opostos e dialogando; antes, Téspis de Ática havia introduzido um ator nas peças teatrais
A história de Téspis
Em 600 a. C., um ateniense, Árion de Lesbos nascido em Metimna passou a escrever poesia para cantos de coral denominados de Ditirambo. Na época, as apresentações públicas possuíam um caráter litúrgico e não artístico, o povo se reunia nas ágoras da cidade para os rituais em favor de Dionísio. Para tanto, o coro declamava a poesia e dançava a coreografia inspirada nos cânticos ditirâmbicos.
Nesta época , o ator era chamado de hipocritès, ou seja, fingidor ou "respondedor."
Téspis de Ática teve a ousadia de pôr um homem a dialogar com o Coro, imputando-lhe assim a “invenção” do Teatro, dando origem ao diálogo. A esse ator era dado o nome de Protagonista, termo que ainda hoje se usa para designar o personagem principal de uma ficção dramática.
No decurso das suas perambulações de uma festividade para outra, chegou a Atenas vencendo o festival em honra de Dioniso denominado a “Grande Dionisíaca”.
Téspis criou o conceito de "monólogo" ao apresentar-se na Grande Dionisíaca da Grécia Antiga, no Século V a.C. em Atenas, munido de máscara e vestindo uma túnica, interpretando o deus Dionísio, destacando-se do coro, sobre a sua carroça ("carro de Téspis").
Tal atitude era uma grande ousadia já que esse “papel” estava reservado aos sacerdotes ou aos reis. Tinha passado por cima da autoridade do arconte, o legislador, e criara um argumento artístico dentro de uma apresentação litúrgica politeísta, criando o papel do protagonista em um movimento que futuramente ficaria conhecido como Tragédia Grega.
Teria também criado o segundo-ator, ou o que mais tarde Ésquilo chamaria de deuteragonista, ao interpretar de uma só vez dois personagens distintos, usando para isso, duas máscaras, uma no rosto e outra na nuca.
Ao que parece representava textos moralistas que criticavam o comportamento humano. Não se sabe se é verdade ou não, mas também se diz que introduziu as máscaras e os fatos no teatro, se bem que essa honra seja também atribuída a Ésquilo. Também não é seguro se criou ou não um espaço dedicado exclusivamente às suas representações.
Nesta época , o ator era chamado de hipocritès, ou seja, fingidor ou "respondedor."
Téspis de Ática teve a ousadia de pôr um homem a dialogar com o Coro, imputando-lhe assim a “invenção” do Teatro, dando origem ao diálogo. A esse ator era dado o nome de Protagonista, termo que ainda hoje se usa para designar o personagem principal de uma ficção dramática.
No decurso das suas perambulações de uma festividade para outra, chegou a Atenas vencendo o festival em honra de Dioniso denominado a “Grande Dionisíaca”.
Téspis criou o conceito de "monólogo" ao apresentar-se na Grande Dionisíaca da Grécia Antiga, no Século V a.C. em Atenas, munido de máscara e vestindo uma túnica, interpretando o deus Dionísio, destacando-se do coro, sobre a sua carroça ("carro de Téspis").
Tal atitude era uma grande ousadia já que esse “papel” estava reservado aos sacerdotes ou aos reis. Tinha passado por cima da autoridade do arconte, o legislador, e criara um argumento artístico dentro de uma apresentação litúrgica politeísta, criando o papel do protagonista em um movimento que futuramente ficaria conhecido como Tragédia Grega.
Teria também criado o segundo-ator, ou o que mais tarde Ésquilo chamaria de deuteragonista, ao interpretar de uma só vez dois personagens distintos, usando para isso, duas máscaras, uma no rosto e outra na nuca.
Ao que parece representava textos moralistas que criticavam o comportamento humano. Não se sabe se é verdade ou não, mas também se diz que introduziu as máscaras e os fatos no teatro, se bem que essa honra seja também atribuída a Ésquilo. Também não é seguro se criou ou não um espaço dedicado exclusivamente às suas representações.
Téspis de Ática
Téspis foi um ator grego do começo do século V a.C., trazido de Icárias onde teria nascido, pelo tirano de Atenas Pisístrato, um amante da arte de imitar. É conhecido como o primeiro ator do mundo ocidental, e também como o primeiro produtor teatral. Quase nada se sabe da vida de Téspis, apenas que teria começado a representar em um Coro, chegando a ser líder de um deles (possivelmente por ser chefe de uma aldeia). Viajou pela Grécia, sozinho ou com o seu Coro, numa carroça que mais tarde ficaria conhecida como "carro de Téspis" que lhe servia de transporte e de palco para as suas representações.
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